sábado, 20 de agosto de 2011

”Só sei que nada sei”


     Sábio indiscutivelmente, Sócrates a 
proferir tais palavras. 
Mas, sem um décimo da sua sabedoria 
me vejo em tal momento idêntico da sua formulação. 
Não sei direito o que quero, se quero,
 o que espero e se espero.
Espero o inesperado, ou 

pelo fato 
de esperar deixa de ser inesperado?
Foi, é ou será? Acho que eu devia te perguntar, mas desculpa, ”Só sei que nada sei”.

A garota das cartas.

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